A informação é a “peça chave” das Cidades Inteligentes

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No mais recente artigo da sua autoria, publicado pelo jornal colombiano “La República” com o título “Uma visão holística das Cidades Inteligentes”, Miguel Allen Lima aborda a crescente complexidade da gestão das cidades resultante do aumento da população urbana, esclarece o que considera ser a chave para cidades inteligentes e elege Cascais como exemplo a seguir.

Para o CEO da Arquiled, é necessário um novo paradigma na gestão das cidades, um modelo que considere o recurso à tecnologia um meio (essencial) para a obtenção de resultados concretos, como sejam a otimização dos recursos e o apoio ao crescimento. Segundo Miguel A. Lima, nas cidades inteligentes a informação “acessível e fluída” é a “peça-chave” para a obtenção desses resultados e ela requer sistemas “interoperáveis“. Pelo contrário, a criação de sistemas de informação fechados que obrigam os municípios que os adotam a gerir os seus múltiplos recursos isoladamente é uma “opção estreitamente limitativa” e que resulta quase invariavelmente em municípios ineficientes.

O (bom) exemplo de Cascais

Nesta linha de pensamento, a Cidade Inteligente de Cascais é apontada como um exemplo da visão holística preconizada no artigo, “uma solução com futuro e capacidade de evolução” que possui um “centro de controlo e gestão de toda cidade”, nomeadamente da iluminação pública, resíduos, energia e polícia, entre outros. Segundo Miguel A. Lima, a melhor forma de proteger o investimento no futuro é optar por “soluções abertas” que possam integrar-se com as já existentes e com as que venham a existir.
A finalizar, Miguel A. Lima destaca cinco fatores essenciais para implementar uma Cidade Inteligente que obtenha os resultados que a “a sociedade e a comunidade agradecem.”